domingo, 28 de março de 2010

Eu pude ver um céu azul jamais visto, pude sentir o sol iluminando minha alma cansada, pude perceber a brisa secando minha face, pude ouvir o canto dos pássaros em minha janela, pude sentir o perfume das flores de primavera, pude entender que não estava mais só, pude caminhar ao seu lado, pude rir de pequenas bobagens, pude recomeçar, pude aprender a amar, pude chorar de saudade, pude morrer de felicidade, pude ter você, um dia, a me completar. Meu amor é mar em fúria que se acalma de repente como brisa de outono que envolve e fascina. É inocente feito sorriso de criança, cada abraço é um pedido, o pedido, uma promessa de quem anseia doar-se. Te amar assim é um segredo meu, talvez seja um meio de te preservar para sempre, ouvindo teu riso alegre, sentindo teu ar em mim, te amar assim, no outono das minhas cores, no poente da entrega, no horizonte do encontro. "Os sonhos mais lindos, sonhei, de quimeras mil um castelo ergui, e no teu olhar, tonto de emoção, com sofreguidão mil venturas previ, o teu corpo é luz, sedução, poema divino, cheio de esplendor, teu sorriso prente, inebria, entontexe, és fascinação, amor." Enfim, o meu amor é assim, um viajante do tempo que mescla adorávelmente o passado e o futuro, no eterno presente.

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