Amor, palavra forte, confundida muitas vezes com paixão. Porém, o amor não é tão fugaz quanto a paixão. Há quem duvide que surja de uma garota de 16 anos um sentimento tão profundo, mas vou contar minha história.
Maio de 2008, esse foi o mês. Um dia qualquer, véspera de feriado, um ato de brutalidade e arrogância cruza dois caminhos. Nem eu mesma achei que disso sairia alguma coisa... mas saiu. Conversas casuais, nada de tão empolgante inicialmente. O tempo passou e de uma simples pirraça advinda de uma eleição surge uma amizade. Amizade essa que se solidificou com o passar do tempo, e se tornou essencial na minha vida. De tanta aproximação, conversa, começa a surgir algo que, creio eu, nenhuma das partes imaginava que aconteceria. Muitos diziam: é fogo de palha, de inicio parecia mesmo. Eu: grossa, arrogante, fria, maluca; Ele: sensível, prestativo, sincero, honesto. Quem um dia imaginou que disso ia sair alguma coisa? Eu, uma verdadeira cavala, não sei, sinceramente, onde ele arranjou tanta paciência pra me aturar.
Foram tantas idas e vindas, brigas, casos e acasos, problemas, confusões. Foram tantas tentativas de afastamento, mas... quem disse que a gente conseguiu? A única coisa que essas tentativas fizeram foi mostrar pra nós mesmos que não adiantou nada. Mas acho que essa ultima vez foi a pior. Um tempo, só queria um tempo, mas nesse “tempo” estava subentendido mais uma tentativa de afastamento, que nós mesmos achávamos que dessa vez ia. Mas não foi. Eu, tentava me enganar achando que tinha superado a perda, mas só bastou vê-lo de longe, que todas as minhas suposições desabaram, não só as suposições, mas eu também. É, depois de uma longa conversa de Orkut, a reconciliação. E, por fim, só tenho a dizer: eu posso ganhar o mundo, mas hoje eu só quero o horizonte e você comigo.
