segunda-feira, 12 de abril de 2010

Assim eu quereria o último poema, que fosse terno, dizendo as coisas mais simples e menos intencionais, que fosse ardente como um soluço sem lágrimas, que tivesse a beleza das flores quase que sem perfume, a pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos, a paixão dos suicidas que se matam sem explicação. Mas esse não será meu último poema. Amo-te. Amo-te a cada dia, hora e segundo. E é tão pura a paixão de que me inundo. Amo-te ainda nas coisas mais pequenas e, se assim Deus quiser, ainda mais te amarei depois da morte.

Nenhum comentário:

Postar um comentário